No dia 28 de abril de 2023, Portugal enfrentou um apagão energético que afetou diversas áreas do país, gerando um clima de incerteza e preocupação entre a população. A interrupção no fornecimento de eletricidade levou a uma paralisia em serviços essenciais e provocou uma onda de reações nas redes sociais, onde rapidamente começaram a surgir teorias da conspiração e especulações sem qualquer fundamento. A falta de informações claras e precisas por parte dos órgãos responsáveis apenas alimentou a confusão e a desinformação.

Estranhamente, alguns responsáveis governamentais mostraram-se inertes diante da situação, contribuindo para a propagação de informações erradas e a falta de transparência. A ausência de uma comunicação eficaz e o silêncio em momentos críticos geraram descontentamento e desconfiança entre os cidadãos, que buscavam respostas para um evento tão disruptivo.

Na noite do dia 29 de Abril, o programa televisivo “É Ou Não É?” reuniu uma série de especialistas no sistema energético, todos com um conhecimento profundo. Durante a discussão, foram abordadas as possíveis causas do apagão, bem como a realidade do sistema energético em Portugal. Os especialistas forneceram informações valiosas e conselhos sobre como a população pode preparar-se para futuros apagões, destacando a importância de uma comunicação clara e fundamentada em momentos de crise.

As revelações feitas por esses especialistas deveriam servir de reflexão para aqueles que, de forma tendenciosa, se apressam em emitir opiniões sem embasamento, muitas vezes alinhadas a partidos políticos ou organizações. A responsabilidade de informar e esclarecer a população é crucial, especialmente em situações de emergência, e a falta de compromisso com a verdade pode ter consequências graves para a confiança pública nas instituições.

Em suma, o apagão energético de 28 de abril expôs não apenas fragilidades no sistema, mas também a necessidade urgente de uma comunicação mais eficaz e transparente por parte das autoridades. A sociedade merece informações precisas e fundamentadas, especialmente em tempos de crise, e é fundamental que todos os envolvidos na discussão do tema ajam com responsabilidade e ética.

(António Casteleiro)

” Aceito os ignorantes ! Não aceito os que ignoram a própria ignorância. ” (António Casteleiro)