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Como sou

Antonio CasteleiroProcuro ser justo, sou muito franco e digo o que penso, sem receio algum.

Tenho muita facilidade para fazer, e preservar amizades. Creio não ter inimigos, e sim alguns desafetos, que me seguem na paralela da vida, um passo à frente ou atrás, sabendo que não lhes dou a menor importância. Escuto-os, vejo-os e reconheço todos através da sensibilidade, sem temer qualquer risco, pois sigo sempre o meu caminho, iluminado pela verdade. Se paro no meio do trajeto, é para deixar o negativo sucumbir nas trevas, ou pegar o atalho das sombras, que não podem apagar o brilho do sol e as pegadas da verdade, que seguem as linhas do horizonte.

Quanto aos meus escritos, nunca tive pretensões de tornar-me um literata, brinco com as letras e escrevo o que sinto em meu coração, pouco me importando com as rimas e métricas, que seguem um principio estabelecido em um passado que já não faz parte do presente, que procura sobreviver em liberdade, contextuando o retrocesso e deixando novos passos como opções futuras.

Tudo se modifica, tudo evolui e nada poderá mais ficar preso a regras.

Não tenho livros meus publicados, embora os tenha catalogado em protótipos, com todos meus devaneios registados. Neste meu blog: António Casteleiro – www.antoniocasteleiro.com vai sendo reúnido dentro do possivel, textos e publicações diversas em outros meus blogs ou em outras publicações, alguns já escritos a 5 | 10 | 20 | 30 anos antes da data de publicação, perdendo a data oporturna ou os comentários adicionados.

Meus escritos são livres e podem ser observados por todos, em vários sites e blogs, ou em páginas especiais dos grupos.

Encontro nas letras a única forma de fotografar alguns dos instantes perdidos no meio do infinito que sou.

Gosto de viajar por minha conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV.

Gosto de viajar, com os meus olhos e pés, para entender o que é meu, para poder plantar as minhas próprias árvores e dar-lhes valor.

Gosto de conhecer o frio para desfrutar do calor e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.

Gosto de viajar para lugares que não conheço para quebrar a arrogância que me faz ver o mundo como o imagino, e não simplesmente como é ou pode ser, que me faz professor e doutor do que não vi, quando devia ser aluno, e simplesmente ir ver

Além do que aqui está escrito, afirmo que o único fator que soma em minha vida é a felicidade de conhecer e conviver com pessoas especiais, que a mim dignificam com a troca de calor humano.

==========     As minhas memórias….  ||  Caminhar sempre…!    ==========

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