As pessoas falam, falam, falam… Falam dos erros dos outros, falam do que os outros deveriam fazer, falam de sonhos e projetos, falam dos políticos, dos líderes religiosos, falam de futebol… Os meios de comunicação gostam de especular sobre a realidade social.

A sociedade é assim…

Na política, os políticos falam sobre saúde, segurança, educação e habitação. Na grande maioria das vezes, falam de forma politicamente correta. O blá… blá… dos políticos é até previsível. Falam muito e fazem pouco!

Na religião, também é assim: a fala parece ser sempre a mesma. Fala-se em amor, compaixão, misericórdia e perdão. Pura falação… Fala-se em sacramentos, salvação, perdão, adoração, ofertas, oração, fé e um monte de conceitos que, na maioria das vezes, nem quem fala sabe bem o que está a dizer.

Quando a fala se torna um mero veículo de especulação da realidade, nada se transforma; porém, tudo se deteriora: cidades, famílias, casamentos, empresas, carreiras profissionais… tudo resultado de muito “blá… blá… blá…”.

A sociedade contemporânea precisa urgentemente trocar a fala pela ação, se quiser ter uma sociedade mais justa e humana.

Cansa passar ano após ano e ver que existem pessoas que só sabem falar e vivem a criticar quem tenta, de alguma forma, realizar. A lei da realidade diz que: “quem muito fala, pouco consegue fazer!”.

Cansei de tanto blá… blá… blá… O tempo é o senhor da razão!

Muito blá… blá… blá… sem fundamento, e não estou disposto a dar ousadia… Minha vida, minhas escolhas, meus erros, minhas “atitudes”… tudo isso diz respeito a mim. Faço o que quero, o que devo e o que posso… o resto é tudo blá… blá… blá… Como já disse antes, de mim só sabe quem está me vivendo!

(António Casteleiro)

” Aceito os ignorantes ! Não aceito os que ignoram a própria ignorância. ” (António Casteleiro)