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A “escola”…revolução tecnológica…PROBIDO PROIBIR!

31 Maio 2008 37.119 views Não Commentado

Antonio CasteleiroA questão da tecnologia tem causado um grande impacto na “escola” (em todos os níveis).

Isto explica-se devido a enxurrada de elementos novos e a exacerbação de antigos que, advindos do avanço tecnológico têm proporcionado ruturas e/ou superposições definidoras de um novo paradigma neste inicio de século/milénio.

Porém frente ao mesmo, é extremamente reduzido o número de “professores” que buscam um entendimento sobre os desafios que já está a enfrentar, com o objetivo de traçarem uma linha de ação condizente com a realidade que estão inseridos.

A maioria, frente aquele impacto, prefere continuar arraigada a uma conceção de educação, política, ciência… enfim, mundo, que não possui mais sustentação.

Divididos em “pessimistas tecnológicos” que são aqueles “os paranoicos que acham que o neoliberalismo é uma trama da IBM e da Microsoft em Washington”) e os “indiferentes tecnológicos” são aqueles “nada faz parte de nossa realidade; tudo está muito distante, lá… Nos países desenvolvidos”, os “professores” conseguem apenas exercitar a consciência ingênua, sob cujas asas foram criados, e com isto seus preconceitos em relação “ao diferente” fazem da escola um local que limita a imaginação criadora, a consciência crítica e consequentemente o desenvolvimento global das inteligências.

Tudo que é novo, desafiador e complexo, responde com “proibições”; quem colabora com ainda recebe o nome de “educador”. É mais fácil/prática esta atitude, do que redefinir a prática educativa a partir dos desafios da realidade histórica concreta, pois, (em todos os níveis), é necessário um questionamento constante sobre: “Educar – como? para quê? o que?”.

Com certeza as respostas não serão padronizadas, muito menos fixas, menos ainda iguais as de uma ou duas décadas atrás, e que foram sacramentadas por uma estrutura burocrática autoritária que se vangloria de ” saber estabelecer limites”.

O avanço tecnológico não é anterior ou posterior a outras problemáticas da escola (estrutura física, baixos salários, pobreza dos alunos…). Não é após a resolução destes que se deve pensar naquele, mas sim concomitantemente, pois do contrário é que estamos colaborando para manter nossa eterna posição de “submissos”.

A crítica autêntica só é possível através da participação ativa no processo. Com relação às inovações contemporâneas e escola. “A escola é uma das instituições mais reacionárias”.

As inovações podem enriquecer e dar vida ao ambiente educacional, “dá para fazer muita coisa, só o que não dá para fazer é proibir”.

Portanto, para uma escola que sempre proibiu, a ordem agora (num espaço-tempo globalizado) é: proibido proibir… pensar, falar, questionar, criticar/discordar, criar/mudar/inovar…

Nossos alunos e a sociedade agradecem.

Para finalizar lembro o que Albert Einstein disse; “é mais fácil desagregar um átomo do que os preconceitos”